terça-feira, 23 de junho de 2015

Entrevista de Aécio Neves


BOMBÁSTICO - Vejam o que o Aécio falou sobre o Lula !
BOMBÁSTICO - Vejam o que o Aécio falou sobre o Lula ! REPASSEM ESTE VÍDEO AO MÁXIMO !
Posted by Poder ao Povo on Sábado, 21 de março de 2015

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Cientistas usam terapia genética para restaurar audição em ratos


Cientistas usaram a terapia genética e conseguiram restaurar parcialmente a audição e o equilíbrio em ratos surdos, segundo um estudo publicado esta segunda-feira na revista Nature Medicine.
A pesquisa, ainda em estágio inicial e restrita a animais de laboratório, pode abrir novos caminhos para combater a síndrome de Usher, uma forma de surdez humana hereditária que costuma ser acompanhada de cegueira.
Cientistas chefiados por Michelle Hastings, da Universidade Rosalind Franklin de Medicina e Ciência em Chicago, Illinois, trabalharam com um gene denominado USH1C, que atua no "Tipo 1" da síndrome de Usher.
O USH1C controla uma proteína denominada harmonina, que desempenha um papel principal nas células capilares na cóclea do ouvido interno, que respondem a ondas de som e enviam sinais elétricos ao cérebro.
A equipe projetou uma fibra minúscula de material genético, denominado oligonucleotídeo antisense para "desligar" uma versão defeituosa do gene que produz formas truncadas da proteína.
O tratamento foi injetado em camundongos recém-nascidos, geneticamente modificados para ter a mutação.
Uma única injeção conseguiu restaurar parcialmente sua audição em frequências muito baixas e também diminuiu os movimentos de cabeça provocados pelo equilíbrio prejudicado.
"Estes efeitos foram mantidos por alguns meses, fornecendo evidências de que a surdez congênita pode ser efetivamente superada com tratamento precoce para corrigir a expressão genética", destacou o estudo.
Depois do experimento, um camundongo foi dissecado e descobriu-se que em suas cócleas cresceram algumas células capilares.
O sucesso dos oligonucleotídeos antisense fornece uma nova arma na busca de superar a surdez.

Fonte: em.com.br

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O reajuste da gasolina

Por MV Meireles


O governo federal anunciou o reajuste do preço da gasolina em 6,6% nas refinarias e 4,4% nas bombas dos postos. Logo começou uma guerra de informação e contra informação nas redes sociais motivada pela boataria da “grande imprensa” para tentar desqualificar a redução da tarifa de energia elétrica.

Sob o argumento direto ou indireto de que a redução foi para compensar o aumento do preço do combustível, a “grande mídia” mais uma vez conseguiu inflar setores da classe média, sempre ela, contra o governo por aumentar o preço da gasolina e tornar 4% mais caro andar de carro.

Obviamente que o reajuste do preço do combustível não é sentido apenas por quem possui automóvel. Como produtos precisam ser transportados e máquinas em fábricas precisam de gasolina e derivados para funcionar nas fábricas, a variação do preço deve ser repassada em vários produtos.

Mas nem de longe todo o alarde provocado merece ser levado a sério.

Primeiro que a gasolina mesmo fazendo parte da cadeia produtiva e na logística de transporte de mercadorias e de massa, ela não é a maior parte dos custos. Portanto os 4,4% de reajuste quando inclusos junto aos outros itens não altera quase nada.

Segundo que este é o primeiro reajuste para cima nas refinarias em quatro anos e em 2009 o reajuste foi negativo, ou seja, o preço da gasolina baixou.

Entre as ladainhas dos alarmistas de ocasião está que o Brasil não é autossuficiente em petróleo devido ao fato de importarmos petróleo. Também questionam o preço da gasolina por aqui ser maior do que em países que nem produzem o óleo.

Importamos petróleo por causa do tipo de óleo que produzimos. Existem dois tipos: leve e pesado. Nossa produção é em sua maioria pesado o que não é o melhor para fazer gasolina e sim asfalto e combustível de máquinas. Mas dá para fazer gasolina desse tipo, só que sai mais caro. Importamos o tipo leve, que são apenas 6% de nossa produção. Essa relação de importação e exportação está mais para uma troca com mercados externos. Sim, nós também exportamos petróleo.

Nossa produção supre perfeitamente nossa demanda. Além do mais também temos o Etanol. Combustível feito de cana-de-açúcar e milho. No Brasil a predominância é da cana. Nossa gasolina contém um percentual de etanol variando em torno de 30%. Não temos dependência total da gasolina.

Se considerarmos que o aumento do preço da gasolina vai ser usado em sua totalidade nos preços de outros produtos e serviços – o que seria uma excrescência – a variação dos preços seria mínima. Estamos falando de 4,4% e não 40%!

O salário mínimo no Brasil foi reajustado em 239% nos últimos dez anos para uma inflação, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em torno de 99%. O ganho real no período foi de 140%.

Mas de todos os argumentos, há um que não permite que nenhuma tese alarmista se sobressaia. Não tem rebolo argumentativo que derrube.

O reajuste de 4,4% é abaixo da inflação!

Fonte: Grupo Cidadania Brasil

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sábado, 26 de janeiro de 2013

Cientistas transformam DNA em dispositivo para armazenar dados


PARIS, France - Cientistas britânicos anunciaram um salto na busca para transformar o DNA em uma forma revolucionária de armazenamento de dados.

Uma seção de DNA criada pelo homem consegue armazenar montanhas de dados que podem ser congeladas a vácuo, transportadas e armazenadas, potencialmente por milhares de anos, afirmaram.

Os conteúdos são "lidos" decifrando-se o código genético - como é feito rotineiramente hoje - e transformando-os em código de computador.

"Nós já sabemos que o DNA é uma forma robusta de armazenar informação porque podemos extrai-lo de ossos de mamutes, que datam de dezenas de milhares de anos, para estudá-lo", afirmou Nick Goldman, do Instituto Europeu de Bioinformática (EBI) em Cambridge.

"Também é incrivelmente pequeno, compacto e não precisa de qualquer energia para armazenamento, além de ser fácil de transportar e manter", acrescentou.

O DNA, molécula da vida, é formada por uma dupla hélice de compostos - uma longa "escada" em espiral molecular, compreendendo quatro degraus químicos: adenina, citosina, guanina e timina, que se combinam aos pares. A citosina (C) combina com a guanina (G), enquanto a timina (T) combina com a adenina (A).

A sequência de letras compõe o genoma ou a estrutura química sobre a qual a vida é criada e sustentada. O DNA humano tem mais de três bilhões de letras, emaranhadas em pacotes de 24 cromossomos.

O projeto consiste em traduzir os dados genéticos para a linguagem binária do computador (0 e 1) e transcrevê-los em um código de "base 3" (ternário), que utiliza zeros, uns e dois.

Os dados são transcritos pela segunda vez como código de DNA, que se baseia em A, C, G e T. Um bloco de cinco letras é usado para um único dígito binário.

As letras são então transformadas em moléculas, usando produtos químicos de laboratório.

Segundo os cientistas, o trabalho não empregou DNA vivo, nem buscou criar qualquer forma de vida e, na verdade, o código feito pelo homem seria inútil para qualquer fim biológico.

"Não temos qualquer intenção de brincar com a vida", disse Goldman.

Apenas trechos curtos de DNA podem ser feitos, o que significa que a mensagem precisa ser cortada em pequenas seções de 117 letras, cada uma aderida a uma pequena etiqueta, como uma "comutação de pacotes" (técnica em que a mensagem é dividida e enviada em pequenos pacotes) na internet, o que permite que os dados sejam reagrupados.

Para provar sua teoria, a equipe codificou uma gravação em MP3 do discurso "Eu tenho um sonho", de Martin Luther King; uma foto digital de seu laboratório; um arquivo PDF do estudo de 1953 que descreveu a estrutura de DNA; um arquivo com todos os sonetos de Shakespeare; e um documento que descreve a técnica de armazenamento de dados.

"Nós baixamos os arquivos da internet e os usamos para sintetizar centenas de milhares de pedaços de DNA. O resultado parece com uma minúscula partícula de poeira", explicou Emily Leproust, da empresa americana de biotecnologia Agilent, que pegou os dados digitais e os utilizou para sintetizar moléculas de DNA no laboratório.

A Agilent enviaram por correio a amostra de volta ao EBI, na Inglaterra, onde os cientistas encharcaram o DNA com água para reconstitui-lo e usaram equipamento padrão de sequenciamento para desvendar o código. Eles recuperaram e leram os arquivos com 100% de exatidão.

O trabalho se segue a um avanço feito no ano passado, quando cientistas da Universidade de Harvard anunciaram ter armazenado 700 terabytes de dados - o suficiente para armazenar cerca de 70.000 filmes - em uma grama de DNA.

O novo método elimina o risco de erro na leitura do DNA, afirmam os cientistas, cujo trabalho foi publicado na edição desta semana da revista Nature.

"Nós pensamos, vamos partir o código em muitos fragmentos sobrepostos indo nas duas direções, com informação indexada indicando onde cada fragmento se encaixa no código geral, e fizemos um esquema codificado que não permite repetições", explicou Ewan Birney, co-autor do estudo.

"Desta forma, você precisaria cometer o mesmo erro em quatro diferentes fragmentos para falhar e isto seria muito incomum", emendou.

A informação se acumula maciçamente no mundo e o armazenamento de tantos dados é uma dor de cabeça. Discos magnéticos e ópticos são volumosos, precisam ser mantidos em ambientes frios e secos e são propensos a se degradar.

"A única limitação (ao armazenamento em DNA) é o custo", disse Birney, ressaltando que estes valores tendem a cair.

O sequenciamento e a leitura do DNA levam umas duas semanas com a tecnologia atual, portanto não seria recomendável para a recuperação instantânea de dados. Mas, seriam apropriados para dados armazenados entre 500 e 5.000 anos, como uma enciclopédia do conhecimento e da cultura humanas, por exemplo.
 Com informações do em.com.br

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Brasil vence Olimpíada Ibero-americana de Física 2012


Agência FAPESP – O Brasil obteve a primeira colocação na 17ª Olimpíada Ibero-americana de Física, realizada entre os dias 17 e 22 de setembro em Granada, na Espanha.
A equipe brasileira, composta pelos estudantes de ensino médio Ilo Pereira Sá Emerenciano, Victor Matheo de Souza Fernandes, Luciano Drozda Dantas Martins e Liara Guinsberg, conquistou duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Com isso, o país obteve pela sexta vez o primeiro lugar no quadro de medalhas da competição da qual participa desde 2000.
“As conquistas demonstram o alto nível de competitividade dos estudantes brasileiros em olimpíadas internacionais de física”, disse Euclydes Marega Júnior, coordenador da Olimpíada Brasileira de Física e pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos.
“Nessas competições, tem aumentado a participação feminina. Este ano, além da Liara, Lara Timbó Araújo, de Fortaleza, ganhou medalha na Olimpíada Internacional de Física”, disse Marega.
Além das seis vitórias alcançadas na Olimpíada Ibero-americana de Física, o Brasil terminou em segundo lugar em outras quatro edições da competição internacional.
Mais informações: www.sbfisica.org.br

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Apple processa igreja por usar imagem de maçã na história de Eva



O pecado original terá que ser revisto. A Apple processou a igreja católica por usar a imagem da maçã na história de Eva. Segundo a empresa de Cupertino, a maçã é vista como algo pecaminoso na Bíblia e não pode continuar assim. A Apple, inclusive, registrou a patente da maçã e a fruta terá que ter outro nome.
A briga entre a Apple e a Igreja promete. Afinal, as duas são as empresas mais lucrativas do mundo. Em outra ofensiva nos tribunais, a empresa também pediu que Nova Iorque pare de usar a imagem da maçã. A Apple quer que todos os produtos turísticos que usem o nome “Big Apple” sejam retirados do mercado.
Em comunicado, a empresa diz que a patente da maçã não foi registrada antes da Bíblia, mas isso não invalida o processo. “A história do mundo pode ser dividida entre o antes da Apple e o depois da Apple. E antes da Apple simplesmente não existia nada”, diz a nota, com humildade.
Esta é a notícia divulgada pelo site Sensacionalista, que se intitula "um jornal isento de verdade". Não levem a sério, pois é brincadeira mesmo!
Fonte: O Sensacionalista 

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Britânica chega a ter até 100 orgasmos em um único dia

Fenômeno é provocado por doença rara e, ao contrário do que parece, causa grande sofrimento à mulher




Enquanto algumas pessoas têm dificuldades para chegar ao orgasmo, Kim Ramsey sofre com o problema oposto: a enfermeira britânica de 44 anos é obrigada a conviver com até 100 espasmos sexuais por dia. Na grande maioria das vezes, os orgasmos são involuntários e não têm relação com o sexo. Devido a uma sensibilidade incomum dos nervos genitais, quaisquer movimentos pélvicos, inclusive os resultantes de atividades corriqueiras, tornam-se sensações sexuais. A mulher sente-se estimulada e atinge o clímax até quando anda de carro ou realiza tarefas domésticas.

Engana-se, contudo, quem pensa que Kim sente-se satisfeita com a situação. A involuntariedade e a frequência com que os orgasmos ocorrem fazem-na se sentir constantemente cansada, com dores e incapaz de ter uma relação sexual.

O fenômeno vivido por Kim tem explicação científica. Ela sofre de uma doença incurável, intitulada Transtorno de Excitação Genital Persistente e causada por danos nos nervos genitais, causados por cistos. No caso da britânica, a síndrome provavelmente foi causada pela queda de uma escada, há cerca de 10 anos.

Kim descobriu o problema em 2008, ao fazer sexo com um namorado novo. Após o ato, ela teve orgasmos seguidos por quatro dias e ficou tão desesperada que chegou a se sentar sobre gelo. “Achei que tinha ficado louca”, relatou ao jornal britânico Daily Mail.

Ainda não há dados precisos sobre a incidência do Transtorno de Excitação Genital Persistente na população mundial. Devido a sentimentos de culpa, vergonha e medo de rejeição, acredita-se que muitas mulheres afetadas pela doença estejam sofrendo em silêncio.

Fonte: Portal Uai

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Senado aprova diploma obrigatório para jornalistas



Texto segue agora para apreciação na Câmara dos Deputados

Agência Senado
 (Waldemir Barreto/Agência Senado)

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (7), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009, conhecida como PEC dos Jornalistas. A proposta, aprovada em segundo turno por 60 votos a 4, torna obrigatório o diploma de curso superior de Comunicação Social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista. A matéria agora segue para exame da Câmara dos Deputados.

Apresentada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), a PEC dos Jornalistas acrescenta novo artigo à Constituição, o 220-A, estabelecendo que o exercício da profissão de jornalista é “privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação”.

Pelo texto, é mantida a tradicional figura do colaborador, sem vínculo empregatício, e são validados os registros obtidos por profissionais sem diploma, no período anterior à mudança na Constituição prevista pela PEC.

A proposta tenta neutralizar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de junho de 2009 que revogou a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. De 1º julho de 2010 a 29 de junho de 2011, foram concedidos 11.877 registros, sendo 7.113 entregues mediante a apresentação do diploma e 4.764 com base na decisão do STF.

Debate

A aprovação da PEC, no entanto, não veio sem polêmica. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) lembrou que o STF julgou inconstitucional a exigência do diploma. Para o senador, a decisão do STF mostra que a atividade do jornalismo é estreitamente vinculada à liberdade de expressão e deve ser limitada apenas em casos excepcionais.

Na visão de Aloysio Nunes, a exigência pode ser uma forma de limitar a liberdade de expressão. O parlamentar disse que o interesse na exigência do diploma vem dos donos de faculdades que oferecem o curso de jornalismo. Ele também criticou o corporativismo, que estaria por trás da defesa do diploma.

– Em nome da liberdade de expressão e da atividade jornalística, que comporta várias formações profissionais, sou contra essa medida – disse o senador.

Defesa do diploma

Ao defenderem a proposta, as senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) se disseram honradas por serem formadas em jornalismo. Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a aprovação da PEC significa garantir maior qualidade para o jornalismo brasileiro.

O senador Paulo Davim (PV-RN) destacou o papel da imprensa na consolidação da democracia, enquanto Magno Malta (PR-ES) disse que o diploma significa a premiação do esforço do estudo. Wellington Dias (PT-PI) lembrou que a proposta não veta a possibilidade de outros profissionais se manifestarem pela imprensa e disse que valorizar a liberdade de expressão começa por valorizar a profissão.

Já o senador Antonio Carlos Valadares, autor da proposta, afirmou que uma profissão não pode ficar às margens da lei. A falta do diploma, acrescentou, só é boa para os grandes conglomerados de comunicação, que poderiam pagar salários menores para profissionais sem formação.

– Dificilmente um jornalista me pede a aprovação dessa proposta, pois sei das pressões que eles sofrem – disse o autor.

Valadares contou que foi motivado a apresentar a proposta pela própria Constituição, que prevê a regulamentação das profissões pelo Legislativo. Segundo o senador, se o diploma fosse retirado, a profissão dos jornalistas poderia sofrer uma discriminação.

– A profissão de jornalista exige um estudo científico que é produzido na universidade. Não é justo que um jornalista seja substituído em sua empresa por alguém que não tenha sua formação – declarou o senador.

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Colunista da BBC afirma que capa sobre morte de Chico Anysio está na lista das 10 melhores da história





O jornalista Ivan Lessa, articulista da BBC Brasil afirmou que a capa do diário carioca O Dia em homenagem póstuma ao humorista Chico Anysio entrou para a história do jornalismo. De acordo com o colunista, a edição do jornal que foi para as bancas no último sábado, 24, um dia após a morte do artista, está no ranking das dez melhores “primeiras páginas” de uma publicação impressa.

A afirmação de Lessa foi ao ar na tarde desta terça-feira, 27, no site da BBC Brasil. No texto, o jornalista avalia que Chico merecia a homenagem e que a redação do jornal foi simples, porém muito criativa, para colocar a manchete “Morreram Chico Anysio”, com diversas fotos do humorista caratecterizado pelos seus principais personagens. O colunista publicou que O Dia foi “genial”.

“Não queria deixar de assinalar que a morte de Chico Anysio deu ensejo ao que seguramente podemos colocar em uma lista com as 10 melhores primeiras páginas de nossa história jornalística, a saber, quem diria, no jornal carioca O Dia, que fez algo simples e (nesse caso a palavra cabe mesmo) genial”, afirmou Lessa. “De vez em quando, caso do Chico e do jornal, esbarramos frontalmente com a grandeza. Pena que seja em horas tristes e com tamanha escassez”, prosseguiu.

Lessa também elogiou a postura de outros veículos de comunicação que deram espaço para informar a morte de Chico - vítima de falência múltipla dos órgãos, após permanecer mais de quatro meses internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. De acordo com o jornalista da BBC, a imprensa nacional fez o que pôde - e mais um pouco - para destacar o triste episódio para o humor do País.


capa_-_o_dia_-_chico

Fonte: Comunique-se

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Senado aprova novas regras sobre "direito de resposta"


Fonte: Só Notícias com assessoria
 A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, hoje, por unanimidade, o projeto de lei que estabelece novas regras para o chamado "Direito de Resposta". Sob relatoria do senador Pedro Taques (PDT), o texto prevê que o ofendido terá direito de resposta no mesmo espaço, dia da semana e horário da notícia que originar a reclamação.

O senador destacou que a intenção não é censurar a imprensa. "A liberdade de imprensa deve ser ressaltada, cultuada por todos nós. Agora, liberdade rima com responsabilidade, daí a Constituição da República, no artigo 5º, inciso V, fala do direito fundamental à resposta. Vale destacar que o projeto não ofende nenhum princípio da liberdade de imprensa".

A medida irá preencher um vácuo jurídico aberto com a declaração do Supremo Tribunal Federal (STF) de inconstitucionalidade da Lei de Imprensa. Desde abril de 2009, o país não tem um dispositivo legal que regulamente o direito de resposta para quem se sentir ofendido.

Pelo texto de autoria do senador Roberto Requião (PMDB), o cidadão poderá exercer o direito de resposta ou retificação por matéria divulgada, publicada ou transmitida por qualquer veículo de comunicação social. O projeto recebeu sete emendas do senador Pedro Taques, também aprovadas por unanimidade.

Com a nova regra, a pessoa terá 60 dias para reclamar a publicação ou veiculação de resposta ao órgão de imprensa que divulgou a notícia considerada ofensiva. A partir do recebimento da reclamação, o veículo deverá atender ao pedido em até sete dias. Em caso de recusa, o ofendido poderá entrar com uma ação na Justiça em até 30 dias. O juiz também terá 30 dias para proferir decisão.

Para o autor do projeto, a falta de regulamentação tem levado a mídia a desconsiderar pedidos de reparação. "Nestes últimos três anos, a Presidência do Senado enviou à imprensa 148 cartas para corrigir erros e acusações descabidas ao Senado da República. Sequer uma delas foi publicada", observou o senador Roberto Requião.

Ao final da leitura do relatório, Pedro Taques lembrou que a regulamentação do direito de resposta foi debatida com representantes da Federação Nacional dos Jornalistas, da Associação Nacional dos Jornais e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão.

O projeto foi aprovado em caráter terminativo pela CCJ e fica dispensado de votação pelo plenário do Senado, podendo seguir direto para a Câmara.

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