sexta-feira, 4 de junho de 2010

Deu no Jornal

Por Nélio Azevedo

Alguns países comemoram no dia 2 junho o Dia Internacional das Prostitutas, dizem alguns que elas trabalham na profissão mais antiga da Terra. No Estado da Paraíba a data é comemorada com uma corrida em que os homens disputam um prêmio com uma calcinha de mulher na cabeça. Essa comemoração faz parte do calendário do Estado desde 2005 e é uma boa oportunidade para homenagear as mães de alguns políticos, juízes de futebol  e uns e outros por aí.

Bye, Bye, Adilson! Já foi tarde, esse Murici em miniatura. Sua semelhança é só na grosseria com que costuma tratar jornalistas que lhe fazem perguntas difíceis de responder. Eu já estava cansado de ouvir o arremedo de treinador arranjar desculpas para explicar o fracasso de mais uma derrota. O ex-técnico do Cruzeiro, que só ganhou dois títulos rurais e mais nada, se dizia um estudioso, deveria estudar mais, já pensou se tem Enem para treinador? É bomba na certa. Lembrem-se que ele perdeu 3 Libertadores, todas no Mineirão.

O trêfego Serra apelou para o padreco cantor Marcelo, pra ver se um poço de reza ajudava na campanha. Ave-Maria na porta do inferno é igual gasolina! Se não der certo, já tá agendado uma visita ao terreiro do Pai-Caititu e um banho de descarrego numa dessas Igrejas que tira demônio, (para exorcizar a Dilma, é claro) e banho na cachoeira. Haja vela benta e marafo!

Semanas atrás começou mais uma novelinha da Globo, com aquela velha fórmula que todo mundo já conhece. Os primeiros capítulos passam num outro país e os personagens têm uma ligação com o Brasil e quando estoura o orçamento para a parte internacional, eles picam a mula pra cá e a trama se desenrola por vários meses até o povo não agüentar mais tanta encheção de lingüiça e eles acabam a novela num vapt-vupt onde tudo se encaixa e o casal principal consegue enfim ficar junto. Imaginem a lengalenga que será durante a Copa, onde as atenções estarão voltadas para os jogos. Tá mais do que na hora de mudar esse formato, fazer novelas de época e sobre a nossa cultura, mesmo que para isso tenhamos que aturar os lobisomens e mulheres-debrancas, titulares absolutas nas novelinhas da “Grobo”. Haja saco!

Israel, um país criado através de uma medida provisória da ONU, nunca acatou uma resolução da desacreditada entidade, até os dias de hoje. Impõe aos seus vizinhos, principalmente aos palestinos, um medo terrível. Afinal, o Tio San não só permite que eles tenham armamento atômico, como deixariam eles usarem. O tal país nos brindou com mais uma cena de horror ao atacar o navio da frota que levava suprimentos para a Faixa de Gaza, com um saldo de 9 mortos e 60 feridos a bala. Nenhum soldado israelense saiu ferido do conflito e a timidez das potências européias diante do absurdo é tão grande quanto a omissão dos EUA e o ódio e indignação gerados nos países árabes e outros como o Brasil que não aceitam uma barbaridade dessas.  Outro navio, o Rachel Corrie, se prepara para levar mais suprimentos para os palestinos, para quem não sabe, o nove do navio é uma homenagem a pacifista norte-americana morta por um trator israelense quando ela pedia para não derrubarem as casas dos homens-bomba e seus vizinhos na Cisjordânia. Haja paciência.

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