terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Cientistas usam terapia genética para restaurar audição em ratos


Cientistas usaram a terapia genética e conseguiram restaurar parcialmente a audição e o equilíbrio em ratos surdos, segundo um estudo publicado esta segunda-feira na revista Nature Medicine.
A pesquisa, ainda em estágio inicial e restrita a animais de laboratório, pode abrir novos caminhos para combater a síndrome de Usher, uma forma de surdez humana hereditária que costuma ser acompanhada de cegueira.
Cientistas chefiados por Michelle Hastings, da Universidade Rosalind Franklin de Medicina e Ciência em Chicago, Illinois, trabalharam com um gene denominado USH1C, que atua no "Tipo 1" da síndrome de Usher.
O USH1C controla uma proteína denominada harmonina, que desempenha um papel principal nas células capilares na cóclea do ouvido interno, que respondem a ondas de som e enviam sinais elétricos ao cérebro.
A equipe projetou uma fibra minúscula de material genético, denominado oligonucleotídeo antisense para "desligar" uma versão defeituosa do gene que produz formas truncadas da proteína.
O tratamento foi injetado em camundongos recém-nascidos, geneticamente modificados para ter a mutação.
Uma única injeção conseguiu restaurar parcialmente sua audição em frequências muito baixas e também diminuiu os movimentos de cabeça provocados pelo equilíbrio prejudicado.
"Estes efeitos foram mantidos por alguns meses, fornecendo evidências de que a surdez congênita pode ser efetivamente superada com tratamento precoce para corrigir a expressão genética", destacou o estudo.
Depois do experimento, um camundongo foi dissecado e descobriu-se que em suas cócleas cresceram algumas células capilares.
O sucesso dos oligonucleotídeos antisense fornece uma nova arma na busca de superar a surdez.

Fonte: em.com.br

Continue lendo >>

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O reajuste da gasolina

Por MV Meireles


O governo federal anunciou o reajuste do preço da gasolina em 6,6% nas refinarias e 4,4% nas bombas dos postos. Logo começou uma guerra de informação e contra informação nas redes sociais motivada pela boataria da “grande imprensa” para tentar desqualificar a redução da tarifa de energia elétrica.

Sob o argumento direto ou indireto de que a redução foi para compensar o aumento do preço do combustível, a “grande mídia” mais uma vez conseguiu inflar setores da classe média, sempre ela, contra o governo por aumentar o preço da gasolina e tornar 4% mais caro andar de carro.

Obviamente que o reajuste do preço do combustível não é sentido apenas por quem possui automóvel. Como produtos precisam ser transportados e máquinas em fábricas precisam de gasolina e derivados para funcionar nas fábricas, a variação do preço deve ser repassada em vários produtos.

Mas nem de longe todo o alarde provocado merece ser levado a sério.

Primeiro que a gasolina mesmo fazendo parte da cadeia produtiva e na logística de transporte de mercadorias e de massa, ela não é a maior parte dos custos. Portanto os 4,4% de reajuste quando inclusos junto aos outros itens não altera quase nada.

Segundo que este é o primeiro reajuste para cima nas refinarias em quatro anos e em 2009 o reajuste foi negativo, ou seja, o preço da gasolina baixou.

Entre as ladainhas dos alarmistas de ocasião está que o Brasil não é autossuficiente em petróleo devido ao fato de importarmos petróleo. Também questionam o preço da gasolina por aqui ser maior do que em países que nem produzem o óleo.

Importamos petróleo por causa do tipo de óleo que produzimos. Existem dois tipos: leve e pesado. Nossa produção é em sua maioria pesado o que não é o melhor para fazer gasolina e sim asfalto e combustível de máquinas. Mas dá para fazer gasolina desse tipo, só que sai mais caro. Importamos o tipo leve, que são apenas 6% de nossa produção. Essa relação de importação e exportação está mais para uma troca com mercados externos. Sim, nós também exportamos petróleo.

Nossa produção supre perfeitamente nossa demanda. Além do mais também temos o Etanol. Combustível feito de cana-de-açúcar e milho. No Brasil a predominância é da cana. Nossa gasolina contém um percentual de etanol variando em torno de 30%. Não temos dependência total da gasolina.

Se considerarmos que o aumento do preço da gasolina vai ser usado em sua totalidade nos preços de outros produtos e serviços – o que seria uma excrescência – a variação dos preços seria mínima. Estamos falando de 4,4% e não 40%!

O salário mínimo no Brasil foi reajustado em 239% nos últimos dez anos para uma inflação, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em torno de 99%. O ganho real no período foi de 140%.

Mas de todos os argumentos, há um que não permite que nenhuma tese alarmista se sobressaia. Não tem rebolo argumentativo que derrube.

O reajuste de 4,4% é abaixo da inflação!

Fonte: Grupo Cidadania Brasil

Continue lendo >>

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO