quarta-feira, 28 de março de 2012

Colunista da BBC afirma que capa sobre morte de Chico Anysio está na lista das 10 melhores da história





O jornalista Ivan Lessa, articulista da BBC Brasil afirmou que a capa do diário carioca O Dia em homenagem póstuma ao humorista Chico Anysio entrou para a história do jornalismo. De acordo com o colunista, a edição do jornal que foi para as bancas no último sábado, 24, um dia após a morte do artista, está no ranking das dez melhores “primeiras páginas” de uma publicação impressa.

A afirmação de Lessa foi ao ar na tarde desta terça-feira, 27, no site da BBC Brasil. No texto, o jornalista avalia que Chico merecia a homenagem e que a redação do jornal foi simples, porém muito criativa, para colocar a manchete “Morreram Chico Anysio”, com diversas fotos do humorista caratecterizado pelos seus principais personagens. O colunista publicou que O Dia foi “genial”.

“Não queria deixar de assinalar que a morte de Chico Anysio deu ensejo ao que seguramente podemos colocar em uma lista com as 10 melhores primeiras páginas de nossa história jornalística, a saber, quem diria, no jornal carioca O Dia, que fez algo simples e (nesse caso a palavra cabe mesmo) genial”, afirmou Lessa. “De vez em quando, caso do Chico e do jornal, esbarramos frontalmente com a grandeza. Pena que seja em horas tristes e com tamanha escassez”, prosseguiu.

Lessa também elogiou a postura de outros veículos de comunicação que deram espaço para informar a morte de Chico - vítima de falência múltipla dos órgãos, após permanecer mais de quatro meses internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. De acordo com o jornalista da BBC, a imprensa nacional fez o que pôde - e mais um pouco - para destacar o triste episódio para o humor do País.


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Fonte: Comunique-se

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Senado aprova novas regras sobre "direito de resposta"


Fonte: Só Notícias com assessoria
 A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, hoje, por unanimidade, o projeto de lei que estabelece novas regras para o chamado "Direito de Resposta". Sob relatoria do senador Pedro Taques (PDT), o texto prevê que o ofendido terá direito de resposta no mesmo espaço, dia da semana e horário da notícia que originar a reclamação.

O senador destacou que a intenção não é censurar a imprensa. "A liberdade de imprensa deve ser ressaltada, cultuada por todos nós. Agora, liberdade rima com responsabilidade, daí a Constituição da República, no artigo 5º, inciso V, fala do direito fundamental à resposta. Vale destacar que o projeto não ofende nenhum princípio da liberdade de imprensa".

A medida irá preencher um vácuo jurídico aberto com a declaração do Supremo Tribunal Federal (STF) de inconstitucionalidade da Lei de Imprensa. Desde abril de 2009, o país não tem um dispositivo legal que regulamente o direito de resposta para quem se sentir ofendido.

Pelo texto de autoria do senador Roberto Requião (PMDB), o cidadão poderá exercer o direito de resposta ou retificação por matéria divulgada, publicada ou transmitida por qualquer veículo de comunicação social. O projeto recebeu sete emendas do senador Pedro Taques, também aprovadas por unanimidade.

Com a nova regra, a pessoa terá 60 dias para reclamar a publicação ou veiculação de resposta ao órgão de imprensa que divulgou a notícia considerada ofensiva. A partir do recebimento da reclamação, o veículo deverá atender ao pedido em até sete dias. Em caso de recusa, o ofendido poderá entrar com uma ação na Justiça em até 30 dias. O juiz também terá 30 dias para proferir decisão.

Para o autor do projeto, a falta de regulamentação tem levado a mídia a desconsiderar pedidos de reparação. "Nestes últimos três anos, a Presidência do Senado enviou à imprensa 148 cartas para corrigir erros e acusações descabidas ao Senado da República. Sequer uma delas foi publicada", observou o senador Roberto Requião.

Ao final da leitura do relatório, Pedro Taques lembrou que a regulamentação do direito de resposta foi debatida com representantes da Federação Nacional dos Jornalistas, da Associação Nacional dos Jornais e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão.

O projeto foi aprovado em caráter terminativo pela CCJ e fica dispensado de votação pelo plenário do Senado, podendo seguir direto para a Câmara.

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sexta-feira, 2 de março de 2012

Boris Casoy afirma que jornalismo pode ser exercido por qualquer pessoa



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O jornalista Boris Casoy considera que para trabalhar com comunicação não precisa de diploma de ensino superior. Com 56 anos de jornalismo, o apresentador não tem formação na área e afirmou que a exigência da graduação não se faz necessária. A declaração do âncora do ‘Jornal da Band’ foi feita durante o talk show comandado por Danilo Gentili na mesma emissora, o ‘Agora é Tarde’.

Na avaliação de Casoy, que chegou a cursar até o último ano de Direito, quase todas as pessoas podem se tornar comunicadores. “Jornalista não precisa de diploma. O jornalismo pode ser exercido por qualquer pessoa, claro, que seja minimamente letrada. Não precisa ter diploma universitário, como era antes e funcionava muito bem”. Atuando na área desde os 15 anos de idade, o apresentador revelou que entrou no jornalismo com a ideia de que seria “um bico” até ir para outra profissão.
Ao sofrer de poliomelite quando tinha um ano, o jornalista também contou que a doença o fez se tornar apaixonado pelo rádio. Casoy comentou sobre sua coleção de aparelhos radiofônicos, formada por mais de 25 unidades, entre elas, o modelo do primeiro radinho que teve. Atualmente, ele apresenta o noticiário vespertino da Bandnews FM. Além do dial, o âncora comentou que ficou fascinado ao assistir televisão pela primeira vez – na década de 1950, quando estava nos Estados Unidos para ser operado da perna.

Apresentador e comentarista
Casoy falou sobre o seu estilo de comandar telejornal, mesclando as chamadas de reportagens com comentários. No início de sua carreira na TV, à frente do extinto ‘TJ Brasil’, do SBT, o jornalista afirmou que buscava seguir o modelo norte-americano de telejornais, produzido integralmente com informação. Ele, porém, percebeu que o noticiário ficava melhor com a inserção de comentários, o que se tornou a sua marca registrada na televisão.

Fonte: Comunique-se


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