Ex-Pastor entrega tudo, menos o ouro
Por Nélio Azevedo
O ex-pastor da Igreja Mundial, Givanildo de Souza, relata como era orientado a distorcer trechos da Bíblia para aumentar a coleta de dinheiro dos fiéis.
As pressões feitas pelo Bispo Josivaldo Batista para aumentar a arrecadação que chegava a R$300 mil por mês, nas 14 igrejas sob seu comando, levaram o pastor Givanildo a ter um surto de honestidade e resolveu jogar tudo para o alto, contando como era instruído a utilizar todo trecho que pudesse em prol da arrecadação. Cita uma passagem de Isaias 61:7, sobre a honra dos que deveriam defender a fé no Deus único contra o “deus Baal”; onde se lê que “numa batalha os 7 mil guerreiros não se dobraram a Baal”. É o que bastava para fazer a associação e dizer que se tratava de uma determinação bíblica e passam a pedir 7 mil doadores. Na barganha por água benta, Josivaldo dizia que queria 200 pessoas para doar R$100 e, quem não desse não ganharia água benta. Pelo jeito eles adoram o Livro Números da Bíblia.
Givanildo não se conformava com a idéia de que a Igreja deveria possuir fazendas e clube e chorasse miséria, tornando-se um rebelde dentro dos ditames da Igreja que exigia um faturamento maior e, não sendo atendido passou a ser humilhado nas reuniões. Hoje o pastor Givanildo tem sua própria Igreja, a Missionária do Amor, e, com certeza, se tiver se arrependido sinceramente, garantiu um lugarzinho no céu.
Essas igrejas neopentecostais são as campeãs em exorcismo e grupos de orações para quebrar maldições destruidoras de lares e de fortunas. Pobre do diabo que atravessar o caminho dessa gente, não teria a menor chance e, essas figuras lembram o Pastor João da Igreja Invisível que transforma pedra em mel, cantada por Marcelo Nova.
Muitas pessoas acham que eu sou muito duro nas críticas que faço aos pastores, padres, bispos e ao papa, mas, sou até brando, diante dos absurdos que são cometidos por essas pessoas em nome de Deus, massacram psicologicamente pessoas humildes e fragilizadas que buscam nas igrejas um lenitivo para suas dores aflições terrenas e mergulham num inferno nas mãos de pastores, padres e representantes dessas religiões, que falam mais de demônios do que de Deus.
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