Ao lado de Britto, dom Dimas declara revolta com cena da "oração da propina"
Brasília, 30/11/2009 - Durante entrevista ao lado do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, ficou estupefato ao ser informado por jornalistas sobre a cena em que os deputados Leonardo Prudente e Júnior Brunelli, respectivamente presidente e corregedor da Câmara Legislativa do DF, se unem a Durval Barbosa - o secretário exonerado que colaborou com as investigações sobre o escândalo envolvendo o governo do Distrito Federal (GDF) - numa espécie de "oração da propina", na qual agradecem o dinheiro ilícito que receberiam por participar da base aliada do governador José Roberto Arruda. "Essa cena eu ainda não vi e de certo modo foi bom ainda não ter visto, pois me sentiria revoltado", afirmou dom Dimas.
"Lamento que a religião esteja tão banalizada a tal ponto de as pessoas não a verem como serviço a Deus e ao próximo, mas como servir-se da fé e do próximo; isso é uma inversão total de valores", salientou o secretário geral da CNBB. Dom Dimas reafirmou ainda a perplexidade da entidade diante dos diversos vídeos sobre o escândalo exibidos pela televisão, e cobrou apuração rigorosa dos fatos. "Estamos perplexos como o que já vimos nesse caso e queremos que as investigações sejam ágeis e que o quanto antes a ética possa prevalecer e os fatos possam ser esclarecidos", acrescentou o secretário-geral da CNBB aos jornalistas, ao se despedir de Cezar Britto na porta da entidade, onde foi realizado o encontro
"Lamento que a religião esteja tão banalizada a tal ponto de as pessoas não a verem como serviço a Deus e ao próximo, mas como servir-se da fé e do próximo; isso é uma inversão total de valores", salientou o secretário geral da CNBB. Dom Dimas reafirmou ainda a perplexidade da entidade diante dos diversos vídeos sobre o escândalo exibidos pela televisão, e cobrou apuração rigorosa dos fatos. "Estamos perplexos como o que já vimos nesse caso e queremos que as investigações sejam ágeis e que o quanto antes a ética possa prevalecer e os fatos possam ser esclarecidos", acrescentou o secretário-geral da CNBB aos jornalistas, ao se despedir de Cezar Britto na porta da entidade, onde foi realizado o encontro
Fonte: OAB
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